sábado

Um

Amparou-se no sofá da sala, telefone na mão, boca ainda entreaberta. Sem gritar. Sem chorar. Permaneceu, apenas - assombrada e muda, a pata de elefante sobre o peito e a respiração difícil. Ficou ali. Por tanto tempo que pressentiu a eternidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário