sexta-feira

Sete

Os santos encaram firmes os rostos transtornados de dor. Mas não julgam nada, em sua perfeição de santos. Reunidos, lamentamos a falta, choramos a dor, rememoramos a vida.
Pela primeira vez de preto, veste sobretudo soluços e crispação.
Retorna, ainda uma vez, à sua sala. Vazia.
E pensa como sete dias são ninharia em face de tudo o que foi: uma vida.

Um comentário:

  1. a cronologia da narrativa é um desafio constante para mim ao publicar literatura num blogue. a não ser que a leitora, ou o leitor, seja extremamente fiel e tenha disponibilidade de tempo, é pouco provável que vá ler seus textos na ordem em que se desata a narrativa. hoje, mesmo, ao chegar aqui, li do sete para o um, em ordem em inversa e a descobrir. e então é quase outro texto. outro enredamento na página. enfim, reflexões para este novo desafio.
    lindas linhas em parágrafos se diluindo.
    bj. v.

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