domingo

Vinte e oito

A coragem morreu no umbral da porta - a mala numa das mãos enquanto a outra se ancorava firme no batente. Olhou para trás, salgando o doce recém-redescoberto e estacou. Após o desejado sopro que parecia tê-la movido adiante, parada sem brisa nem motor. A sede dos náufragos abrindo feridas no que até há um segundo era umidade e mel.

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